quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Batata contra pressão alta.

Um estudo científico apresentado na quarta-feira (31) nos Estados Unidos indica que o consumo moderado de batata reduz a pressão arterial e não produz aumento de peso.

Preparada sem fritar e sem manteiga, uma batata tem apenas 110 calorias e dezenas de fitoquímicos e vitaminas

O trabalho, dirigido pelo pesquisador Joe Vinson da Universidade de Stranton da Pensilvânia, foi apresentado ontem no Encontro Anual da Sociedade Química dos EUA (ACS, na sigla em inglês), realizado em Denver, Estado de americano do Colorado.

"A batata, mais do que qualquer outro vegetal, tem uma desmerecida má reputação que levou muita gente que busca uma alimentação saudável a eliminá-la de sua dieta", explicou Vinson.

O cientista indicou que, "na realidade, quando se prepara sem fritar e sem manteiga, uma batata só tem 110 calorias e dezenas de saudáveis fitoquímicos e vitaminas. Nosso estudo espera ajudar a refazer a popular imagem nutricional da batata".

A pesquisa foi realizada com batatas preparadas no micro-ondas sem maionese nem ketchup, condimentos preferidos pelos consumidores, sobre 18 pacientes com sobrepeso e pressão alta, que comeram entre seis e oito batatas duas vezes por dia durante um mês.

Após a dieta, a equipe de Vinson constatou que a pressão arterial média diastólica tinha caído 4,3% e a sistólica havia diminuído 3,5%. Além disso, nenhum dos participantes do estudo tinha ganhado peso.

A batata é o vegetal mais consumido pelos americanos, no entanto o estudo explicou que as batatas fritas, devido às altas temperaturas empregadas em sua preparação, destroem a maior parte das substâncias saudáveis.

Vinson destacou que, segundo os resultados obtidos, a maneira mais saudável de preservar os nutrientes da batata é "cozida simplesmente no micro-ondas".

MTV

MTV

Lamentável o desmanche da MTV e a demissão de tantos profissionais, nos últimos 15 dias. E nem venham falar em "reestruturação" porque a gente sabe o que isso vai virar: o fim da produção nacional da emissora, que vai passar a encher a grade com seus enlatados e reality shows internacionais. Uma tristeza.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sobre o Programa "minha casa, minha vida"

Julia Duailibi, de O Estado de S.Paulo

Beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida pedem demissão do trabalho para se enquadrar no limite de renda para adquirir um imóvel financiado pela Caixa Econômica Federal. Famílias que receberam ontem as chaves de seus apartamentos, em Blumenau (SC), disseram ao Estado que largaram o emprego para ter renda familiar de até R$ 1.395, teto estipulado pelo governo para obter o financiamento.

A presidente Dilma Rousseff esteve ontem na cidade para entregar 580 unidades do Minha Casa, Minha Vida, das quais 220 foram destinadas a pessoas que perderam suas moradias em 2008, quando parte do Estado foi devastada por fortes chuvas.

"Eu tive que sair do meu serviço para ter acesso a isso. Na assinatura do contrato, tive que sair do emprego", afirmou Maria Janete da Silva, de 52 anos, que trabalhava havia 14 anos na Souza Cruz e assinou contrato com a Caixa no mês passado. Instalada numa moradia provisória, ela recebeu ontem as chaves do apartamento de 41,36 m², durante a cerimônia que contou com a participação de Dilma.

Janete contou que ganhava cerca de R$ 700 por mês atuando no controle de qualidade da empresa. Somando esse valor ao salário do marido, auxiliar de caminhoneiro, a renda superava o teto da Caixa. Ela optou pelo desligamento do emprego, pouco antes de apresentar a documentação ao banco.

"Se tivesse a carteira de trabalho, não conseguiria. A Caixa é bastante rigorosa", disse Janete, que vive com dois netos e o marido no prédio de uma faculdade desativada, alugado pela prefeitura para abrigar 41 famílias - 14 receberam um imóvel ontem.

Pedir as contas. "Minha irmã também teve dificuldade. Ou separa o marido da mulher ou tem que pedir as contas do emprego", disse Eliete Terezinha da Silva, de 36 anos, que também vive na moradia provisória. Desempregada, ela não conseguiu se enquadrar nos critérios da Caixa porque já tinha obtido financiamento para compra de um imóvel anterior.

Eliete disse que perdeu a casa nas chuvas de 2008 e que não tem condições financeiras de comprar outra. "Minha filha começou a trabalhar e ganha R$ 700. Se a outra começar a trabalhar, já passa o valor."

De acordo com a Prefeitura de Blumenau, cerca de 20% das 2.200 pessoas que se inscreveram no Minha Casa, Minha Vida não se enquadraram nos critérios por apresentarem renda acima do limite ou por já terem recebido financiamento anterior.

"O programa é muito bom, mas o teto congelado (em R$ 1.395) é um problema. Se o critério fosse três salários mínimos de hoje, teria uma inclusão maior na cidade. Deveria ficar nivelado ao salário mínimo", afirmou o secretário de Assistência Social, Mario Hildebrandt.

Blumenau é quarta maior economia de Santa Catarina. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda per capita da cidade em 2008 foi de R$ 24.958 - a média nacional, em 2009, foi de R$ 19 mil.

Lançado em 2009, o Minha Casa, Minha Vida atende principalmente famílias que ganham até três salários mínimos. Na época de formatação do programa, o mínimo estava em R$ 465 - hoje é de R$ 545. Os R$ 1.395, no entanto, não foram corrigidos.

De acordo com a Caixa, em 2010, o programa recebeu R$ 37,4 bilhões, atendendo 639.983 famílias. Dilma afirmou ontem que a segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, que será lançado neste ano, tem como meta entregar 2 milhões de casas até 2014.



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pode ser o fim do vestibular

O ministro Fernando Haddad anda conversando com reitores das 55 universidades federais sobre uma idéia que acalenta há tempos: extinguir o vestibular. Sua crítica procede. Com raras exceções, a prova para o ingresso nas universidades brasileiras é mais voltada para a decoreba, que é o que menos interessa, e muito pouco para o raciocínio. Isso faz dela, no mínimo, uma aferição limitada. Pior do que isso: é no vestibular que as escolas de ensino médio se miram para fazer seus currículos. Os alunos são treinados para decorar, e não para pensar.

A proposta que o ministro tem apresentado aos reitores é substituir o velho vestibular pelo Enem, a prova que o MEC já aplica a estudantes do ensino médio. Uma das hipóteses em discussão é unir a nota do aluno neste exame à de outra prova, que ajudaria a ranquear os candidatos. Muitas universidades já usam o Enem com esse propósito. E tem funcionado.

O Enem é uma prova que testa, sobretudo, a capacidade dos alunos de juntar e processar informações. Uma mesma questão demanda conhecimento de matemática, geografia, ciências. Ninguém quer saber a extensão de um rio ou a data de um acontecimento histórico. Segue os moldes do Pisa, a prova internacional que compara o desempenho dos estudantes nos países. Sim, a mesma em que os brasileiros vão mal. E a mesma também em que eles, não por acaso, se revelam bons na decoreba, mas ruins de raciocínio. O fim do vestibular pode ser um primeiro passo para que o Brasil deixe a zona do vexame nos rankings internacionais.

Monica Weinberg

Do Blogg..."Do mirante"

No seu artigo no DN, a pólvora e a faúlha, João César das Neves apresenta uma sensata reflexão acerca dos «terríveis crimes de Anders Behring Breivik a 22 de Julho na pacata Noruega» que chocaram o mundo. Considera que este caso não deve ser avaliado redutoramente como se fosse um acto tresloucado de um homem perturbado, em desequilíbrio psíquico e emocional.

Não foi um caso pontual, fruto de uma irritação casual; foi resultado de uma ideia, alimentada e desenvolvida durante anos, que acabou por ser materializada «de forma atroz» demasiado traumatizante.

Como ideia, não pode ser considerada única, personalizada e neutralizada, mas como o autor diz, é pólvora à mercê de uma faúlha ou, como dizia Mao Tse Tung, uma seara madura que pode ser destruída por um fósforo ou um raio.

Na sua reflexão, o autor, refere que «a cada passo na Internet, conversas ou artigos de jornal ouvem-se alarmes, medos e acusações semelhantes (às de Breivik). Os actos do norueguês são insólitos, mas a sua retórica é comum… a sociedade está perdida, … bandidos infames roubam e corrompem o sistema e a nossa vida e felicidade estão gravemente ameaçadas. Os acusados variam muito, dos banqueiros aos muçulmanos, passando por jornalistas, multinacionais, comunistas, corruptos, nazis, maçons, judeus, americanos e outros ódios de estimação».

No entanto, o autor não vai ao ponto de identificar a causa real das circunstâncias que conduzem à acumulação da pólvora. Os lamentos desgostosos da população, dos jornalistas e dos bloguistas são motivados e levados a estado de desespero porque são vítimas exploradas por aqueles que têm, por missão e julgamento solene, de actuar, em cada momento, com o objectivo de os servir, de lhes garantir a melhor qualidade de vida nos vários aspectos.

Os cidadãos estão cada vez mais conscientes dos seus direitos e dos deveres dos responsáveis públicos de respeitar os direitos das pessoas, coisa de que raramente se lembram.

A Administração Pública, as Autarquias e os responsáveis pelos órgãos de Soberania não devem pensar e agir apenas em função dos números mas, essencialmente, tendo em vista o interesse colectivo dos cidadãos e actuando no sentido de garantir uma educação, um ensino, útil, boas condições de serviço de saúde, de apoio a crianças e idosos, de fornecer segurança a pessoas e bens, de Justiça, de justiça social que reduza o fosso entre os mais ricos e os mais pobres.

Sem tal cuidadosa governação para as pessoas, a pólvora aumenta e pode proporcionar situações de grande traumatismo pessoal e patrimonial, como tem sido visto em vários países geograficamente próximos e nos parceiros de Noruega, Reino Unido, Espanha, Itália, Grécia e, com frequência, França.

Os governantes e outros servidores públicos devem ter sempre em mente a necessidade de decidir a pensar nas pessoas para evitarem o aumento da pólvora. Sem esta, as faúlhas terão apenas um reduzido efeito local e pouco significativo. O que é perigoso não é a faúlha mas sim o ambiente explosivo que, por incúria, desmazelo ou incompetência, for sendo criado e aumentado..

Quando se desprezam os interesses dos cidadãos, pouco efeito se obtém com apelos ao ânimo e esperança e de pouco valem os avisos de que os sacrifícios pedidos aos portugueses não vão ser suaves, mesmo que estes avisos sejam devidamente explicados com verdade e lealdade. O que interessa é decidir com seriedade e respeito pelos interesses dos cidadãos o que exige recta intenção e esclarecimento cabal aos eleitores que devem ser sempre considerados detentores da Soberania Nacional (da Nação, dos cidadãos).

domingo, 20 de fevereiro de 2011

SBPC

Confirmado. SBPC será em São Luis. a UFMA sediará a próxima SBPC.
é um evento cientifico nacional importantíssimo...
Cientistas de variadas áreas estarão presentes nesse evento.
prometo logo mais informações sobre esse acontecimento.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

...E O MARAFOLIA FICOU POBRE...

Pobre Marafolia....perdeu o status de rico e se infurnou pros lado da praia grande. Calhau foi um sonho, agora é só urubuzada (não estou falando dos flamenguistas).
Será que vai ser assim ano que vem?
Eu adoro periferia
Moro inclusive em uma...
Mas o grupo que comanda o Marafolia adora bairro chique, carro chique, coisas de Zé Ribamar...